sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A viuva de naim

JESUS E A VIÚVA DE NAIM


Em cada ação, cada palavra e cada atitude do Mestre podemos aprender lições que trazem vida e crescimento espiritual. Lições que nos ensinam a desmistificar falsos conceitos, identificar sofismas e desmascarar o erro.
 
Um episódio dentro do ministério de Jesus que nos chama a atenção é a ressurreição do único filho de uma viúva da cidade de Naim, na Galiléia. De acordo com os relatos bíblicos, foi o primeiro milagre de ressurreição feito pelo Senhor e ocorreu logo no início do ministério do Mestre:

"E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife ( e os que o levavam pararam ), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar.  E entregou-o a sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo" (Lucas 7:11-16)


               O MONOPÓLIO DOS MILAGRES

Algumas vezes eu ouvi pregações sobre esse tema, destacando principalmente a oposição entre a tristeza daqueles que, sem esperança, sofriam com morte de um conterrâneo, e a alegria daqueles que, não obstante sofrerem perseguições e tribulações, seguiam o Senhor Jesus. Sem dúvidas, naquele dia em Naim duas multidões se encontraram e os sentimentos que pairavam sobre cada uma delas era bem diferente. De um lado a morte e a desesperança, do outro a vida eterna e a fé. Duas multidões e duas realidades diferentes.
 
Porém, o que também chama a atenção neste milagre é a posição da viúva, de quem o evangelista sequer cita o nome, em relação a Jesus. Podemos ver, analisando todo o contexto, que aquela mulher não era discípula de Jesus. Ela não estava entre aqueles que seguiam o Senhor em sua caminhada pela Galiléia, até porque Jesus estava principiando seu ministério e começando a ficar conhecido pelo povo galileu. 
 
Isso nos ensina algo muito importante. Nenhum grupo ou igreja (assembléia de pessoas que se reúne em nome de Jesus), deve chamar para si o monopólio dos milagres. Vemos com pesar que muitos utilizam os milagres de Deus como elemento de marketing, tentando passar a idéia subliminar de que os milagres de Deus estão concentrados em determinado lugar.
 
A ressurreição do filho da viúva de Naim nos ensina que o milagre de Deus não está subordinado a locais ou assembléias, e sim à vontade do Criador. Milagres acontecem todos os dias e em qualquer lugar. Onde houver uma necessidade humana e a vontade do Senhor assim o quiser, haverá um milagre!
 
O Senhor sabia muito bem que aquela viúva dependia de seu filho. Ao contrario do que observamos atualmente, dias em que, devido ao desemprego da população economicamente ativa, os aposentados muitas vezes sustentam filhos e netos com os seus proventos, nos dias da viúva de Naim os filhos eram a verdadeira aposentadoria de seus pais. Não havia seguridade social nem aposentadoria privada. Aos filhos cabia cuidar de seus progenitores quando estes não tivessem mais condições de trabalhar. Agora imagine a situação daquela viúva. Não tinha esposo e seu único filho havia perecido...
 
A partir daquele momento, ela teria que sobreviver dependendo da ajuda, por não dizer esmola, de amigos, caso os tivesse. A Palavra revela que o coração do Senhor, o qual sabia de tudo isso e tudo o mais, se moveu de compaixão. Quando Deus se compadece, o milagre acontece. Ninguém pode ter o monopólio do amor e compaixão do Senhor. Nenhum grupo pode chamar para si essa exclusividade ou preeminência. Em sua infinita soberania, Ele age como quer e onde quer.

               O MONOPÓLIO DA FÉ

A Palavra nos revela que sem fé é impossível agradar a Deus e que Ele é galardoador dos que o buscam. O próprio evangelho da graça tem na fé no Senhor Jesus o canal para nossa salvação. Quem não crer, será condenado. Sem dúvidas, a fé é um requisito fundamental para relacionar-nos com Deus e viver as suas bênçãos e milagres. É da fé que vivemos! (Romanos 1:17). Mas, estaria Deus subordinado à fé humana para agir? Esta pergunta pode parecer descabida ou infantil, porém, por incrível que pareça, muitos atualmente têm respondido afirmativamente a ela. Deus só pode agir quando há fé!!!
 
Pessoalmente, já vi e ouvi muitos dizerem isso, principalmente aqueles que fazem parte ou simpatizam movimentos que colocam a fé humana acima da soberania divina. Num certo fórum que participei há alguns anos na internet, me deparei com essa situação. O tema era relacionado à fé e aos milagres. Alguns dos participantes defendiam que apenas através da fé os milagres divinos poderiam ocorrer.
 
Para sustentar tal idéia, até mesmo "bases" bíblicas foram achadas, como as passagens de Mateus 13:58 e Marcos 6:5-6, que mostram a falta de fé e a rejeição dos habitantes de Nazaré ao Senhor, fazendo com que Ele não operasse muitos milagres ali.
 
Mas, e se o Senhor quisesse realizar algum milagre, através de sua soberania, não poderia tê-lo feito naquelas cidades, mesmo sem contar com a fé de seus habitantes? Não! Diriam aqueles que defendem a subordinação de Deus à fé do homem.
 
Então, o que falar do episódio ocorrido naquele dia em Naím? O Senhor Jesus ressuscitou aquele jovem porque alguém teve fé? Quem ler de uma forma equilibrada a passagem em questão verá que a iniciativa da ação miraculosa partiu do próprio Senhor. Ninguém se prostrou a seus pés rogando-lhe um milagre. Ninguém "determinou" ou "reivindicou" o milagre de Cristo naquela ocasião. O Mestre agiu porque quis. A misericórdia Dele transcende o nosso entendimento e ai daquele que queira limitá-la dentro de suas teses teológicas.
 
Deus não está subordinado a nossa vontade. O agir de Deus não depende necessariamente de nossa fé, mas sempre gerará fé naqueles que vivem essa ação. Imaginamos como deve ter mudado a história daquela viúva e de seu filho. Como o dia a dia daquela pequena cidade da Galiléia foi abalado por aquele milagre que nasceu no coração amoroso do Senhor Jesus. 

Que possamos continuar vivendo a fé que foi dada aos santos (Judas 3) e usar essa fé no dia a dia. Mas, ao mesmo tempo, que possamos reconhecer e celebrar a soberania do Senhor. Ele age como, quando e com quem quiser. Ele é Deus.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O cego de Jerico

...e o pobre de espírito de Mateus 5:3
"(35) Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó, estava um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas. (36) E, ouvindo o tropel da multidão que passava, perguntou o que era aquilo. (37) Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno. (38) Então, ele clamou: Jesus, Filho  de Davi, tem compaixão de mim! (39) E os que iam na frente o repreendiam para que se calasse; ele, porém, cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! (40) Então, parou Jesus e mandou que lho trouxessem. E, tendo ele chegado, perguntou-lhe: (41) Que queres que eu te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu torne a ver. (42) Então, Jesus lhe disse: Recupera a tua vista; a tua fé te salvou. (43) Imediatamente, tornou a ver e seguia-o glorificando a Deus. Também todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus" (Lucas 18:35-43).
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus" (Mateus 5:3).

I. INTRODUÇÃO

Pobre de espírito ou humilde de espírito é aquela pessoa que chega ao ponto de reconhecer a sua total incapacidade de realizar o bem que Deus requer dela. É aquela pessoa que chega a conclusão de sua total falência espiritual, notando assim que não tem absolutamente nada a oferecer a Deus em troca da salvação da sua alma.
Somente aqueles que chegam a esta conclusão estão prontos a receber a graça de Deus nas suas vidas.
Depois destas considerações passemos a estudar os acontecimentos que mudaram radicalmente a vida de um homem cego:

II. A INUTILIDADE DO HOMEM CEGO (35)

Este era um homem que não produzia nada. Era, do ponto de vista humano, um completo inútil. Vivia de favores, de esmolas, daquilo que mendigava. Como era privado da visão, certamente dependia que lhe guiassem de casa até o local de mendigar e depois de volta a ela. Ele vivia na mais completa escuridão. Sem luz, sem dinheiro, sem alegria, sem orgulho, sem dignidade. A presença das trevas sufocava diariamente sua miserável existência.
Contudo, havia uma remota esperança de mudar a sua situação. Provavelmente ele ouvira que existia alguém capaz de mudar a sua sofrida condição de vida. Alguém que podia torná-lo em alguém diferente.

III. O CLAMOR POR MUDANÇA (36-38)

Por incrível que possa parecer, a situação daquele homem lhe proporcionou a oportunidade de experimentar a graça do Deus-Homem Jesus Cristo!
Naquela situação, totalmente impotente quanto a sua sorte, tomou conhecimento que Jesus passava por ali e estava ao alcance da sua voz, não titubeou e começou a gritar a plenos pulmões: "Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Ele resolveu lançar-se em total dependência aos pés do Senhor Jesus.
Porém, alguns na multidão não viram com bons olhos a sua atitude.

IV. A OPOSIÇÃO AO CLAMOR DO CEGO (39)

É interessante quando notamos que a atitude do cego incomodou aqueles que seguiam com Jesus. As pessoas o mandaram calar a boca. Talvez pensassem consigo: "O Mestre é um homem ocupado e não deve ser incomodado por um mendigo maltrapilho", ou talvez: "O Mestre não pode perder tempo com um simples mendigo cego". Assim eles o ordenavam que ficasse quieto.
Mas, o cego não dando ouvidos a eles, gritou ainda mais: "Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Ele quebrou o protocolo, mandou "as favas" os que o queriam impedir de clamar. Não ligou para a oposição. Aquele insistente homem só queria uma coisa: Falar com Jesus!
Ele clamou tanto que mesmo em meio ao alvoroço da multidão Jesus o ouviu. Aquele homem estava para experimentar algo que o deixaria totalmente realizado. Ainda hoje é assim, em meio aos bilhões de pessoas se você clamar a Jesus Ele ouvirá o seu clamor. Ele sempre terá tempo para você!

V. FRENTE A FRENTE COM JESUS (40-42)

Lemos que Jesus parou sua caminhada e mandou que o cego fosse trazido à sua presença. Então em meio a tantas pessoas o cego conseguiu a atenção do Mestre. Por um momento Jesus ignora a multidão e dá toda a sua atenção àquele homem.
Jesus lhe faz uma pergunta crucial: "O que você quer que eu lhe faça?" Então o cego responde de forma direta: "Senhor, eu quero ver". Jesus, notando a total dependência daquele homem nele satisfaz o sue pedido e milagrosamente faz com que ele recupere a visão.
Agora ele podia ver o rosto das pessoas, os pássaros, as nuvens no céu, o sol, as flores, as arvores etc., etc. Que maravilha! A fé daquele homem o levou a experimentar tamanha benção na sua vida.
Então ele passou a seguir a Jesus e a glorificar a Deus. Não só ele, mas também todo o povo que havia visto o milagre, a transformação ocorrida naquele homem.

VI. CONCLUSÃO

Começamos nosso estudo explicando o que Jesus quis dizer com ser pobre de espírito. E talvez você esteja pensando: "O que é que eu tenho a ver com ser pobre de espírito e com este cego?"
Talvez mais do que você pensa. Acontece que, segundo a Bíblia, todos nós somos ou já fomos cegos. Não que soframos de cegueira física, mas que sofremos de um tipo pior de cegueira, a cegueira espiritual. Esta cegueira é provocada pelo inimigo da nossa alma Satanás. Senão vejamos: "Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que esta encoberto. O deus desta era CEGOU o entendimento dos descrentes, para que NÃO VEJAM A LUZ do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."
A diferença deste tipo de cegueira espiritual para a cegueira física é que esta é facilmente admitida. Um cego não diz que não é cego, mas muitos que estão cegos espiritualmente jamais admitem estar cegos. Assim não são pobres de espírito e, conseqüentemente não são bem aventurados, não são felizes. Então podemos ver que todos nós temos tudo em comum com o cego de Jericó, mas nem todos tem nada em comum com o pobre de espírito.
Nos achamos bons demais para precisar recorrer unicamente ao sacrifício de Jesus para garantir a salvação da perdição eterna. Afinal não sou tão ruim assim. Então não nos chegamos ao Senhor Jesus para que Ele tire esta venda infernal que Satanás colocou na nossa mente. Muitos continuam cegos por puro e simples orgulho. UNS CONFIAM NA SUA BONDADE PRÓPRIA, OUTROS NA SUA IGREJA, OUTROS NA TRADIÇÃO EVANGÉLICA HERDADA DOS PAIS e assim por diante.
Continuam totalmente cegos e conseqüentemente perdidos, condenados ao fogo eterno do inferno. Isto porque nunca clamaram: "Senhor Jesus tem misericórdia de mim, sou cego e preciso da sua luz."
Se você chegou a conclusão de que é cego e precisa desesperadamente que Jesus lhe dê visão espiritual, se você está cansado de andar tropeçando na vida, se você já não agüenta mais o seu atual estado espiritual, eu convido você a clamar de todo o coração: "SENHOR JESUS EU ESTOU CEGO E NEM SABIA, ACHAVA QUE ERA UM DOS TEUS MAS VI QUE ESTAVA CONFIANDO EM OUTRAS COISAS E NÃO EM TI SOMENTE, Ó SENHOR RECONHEÇO QUE SOU UM PECADOR E PRECISO DO TEU PERDÃO. TIRA A VENDA QUE NÃO ME DEIXA VER A TUA GLÓRIA E ME DÁ DA TUA LUZ, POIS PRECISO DESESPERADAMENTE DA SUA SALVAÇÃO". AMÉM!

sábado, 22 de setembro de 2012

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO


Lucas 15:11-32

11- Certo homem tinha dois filhos ;
12- o mais moço deles disse ao pai : Pai, dá-me  a parte dos bens que me cabe . E ele repartiu os haveres. 
13- Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu , partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.      
14-Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade . 
15- Então , ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra ., e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16-Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam ; mas ninguém  lhe dava nada .
17- Então, caindo em si, disse : Quantos trabalhadores de meu pai têm  pão com fartura, e eu aqui morro de fome !
18- Levantar-me-ei , e irei ter com o meu pai, e lhe direi : Pai, pequei contra o céu e diante de ti ;
19- já não sou digno de ser chamado teu filho ; trata-me como um dos teus trabalhadores ;
20- E, levantando-se , foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou .
21-E o filho lhe disse : Pai, pequei contra o céu e diante de ti ; já não sou digno de ser chamado teu filho.-
22- O pai, porém, disse aos seus servos :
Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23- trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemos-nos ;
24-porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se
25-Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
26- Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo .
27- E ele informou : veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde .
28- Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo.
29-Mas ele respondeu a seu pai. Há tantos anos  que te sirvo sem jamais  transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos ;
30-vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes , tu mandaste matar para ele o novilho cevado
31-Então, lhe respondeu o pai : Meu filho, tu sempre estás comigo ; tudo o que é meu é teu.
32-Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse  teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado . 

ENSINAMENTOS DA PALAVRA

Nesta parábola, o Senhor ensina que uma vida de pecado e de egoísmo, no seu sentido cabal, é a separação do amor, comunhão e autoridade de Deus. O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da parábola, que em busca dos prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos, intelectuais e espirituais que Deus lhe deu .  O resultado é desilusão e tristeza e, as vezes , condições pessoais degradantes, e, sempre, a falta da vida verdadeira e real, que somente se encontra no relacionamento correto com Deus. 
Antes de um perdido vir a Deus, ele precisa reconhecer seu verdadeiro estado, de escravidão do pecado e de separação de Deus.  Precisa voltar humildemente ao Pai, confessar seus pecados e estar disposto a fazer tudo quanto o Pai quiser.  É o Espírito Santo quem convence o perdido pecador da sua situação pecaminosa. 
A descrição que Jesus faz da reação favorável do pai, diante da volta do filho, ensina várias verdades importantes :
(1)  Deus tem compaixão dos perdidos por causa da triste condição deles .
(2)  o amor de Deus por eles é tão grande que nunca cessa de sentir pesar por eles e esperar a sua volta
(3)  Quando o pecador, de coração, volta para Deus, ele sempre está plenamente disposto a acolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça e os plenos direitos de um filho. Os benefícios da morte de Cristo, a influencia do Espírito Santo e a graça de Deus estão à disposição daqueles que buscam a Deus.
(4)  A alegria de Deus pela volta dos pecadores é imensurável.
No versículo 24 – o pai diz : Meu filho estava morto...perdido- “Perdido” é empregado no sentido de estar perdido em relação a Deus , como “ovelha desgarrada”. A vida afastada da comunhão com Deus é morte espiritual. Voltar-se para Deus é alcançar vida verdadeira.
No versículo 28- O filho mais velho se indigna, O filho mais velho representa aqueles que têm sua religião e que exteriormente guardam os mandamentos de Deus, porém interiormente estão longe d'Ele e dos seus propósitos para o seu reino.

Bruna Karla-Advogado fiel

Se liguem nessa musica
um dos mais belos hinos que eu conheço





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It Is Well-Kutless

Kutless - It Is Well



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Se Deus é por nós quem será contra nós


< Romanos 8:31-34>
“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

 Se Deus já havia decidido nos cobrir com a Sua justiça em Jesus Cristo, mesmo antes da criação, então ninguém poderia atrapalhar isso. Pela crença na justiça de Deus, e não através da Doutrina da Justificação, aqueles que se tornam genuinamente sem peado são os verdadeiros filhos de Deus.
Assim, nem todas as pessoas religiosas estão certas. Poucas pessoas são perseguidas apenas por crer em Jesus hoje em dia, mas muitas daquelas que conhecem a verdadeira justiça de Deus têm sido perseguidas. Contudo, as pessoas que se tornam filhas de Deus pela crença em Sua justiça nunca pode se separar de Dele. Quando Deus nos deu o evangelho da Sua justiça, o que pode ser contra nós?


Deus nos deu todas as coisas como um presente 
“ Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Romanos 8:32).
Para aqueles que receberam a justiça de Deus, pela crença no Seu Filho, Ele deu tudo como presente – o Reino do Céu, o privilégio de ser filho de Deus, a graça de entender a Sua Palavra, a bênção de ser capaz de viver como um trabalhador da justiça e a benção da vida eterna.
Deus nos deu Seu Filho para nos tornar Seus filhos. O que mais ele não nos daria? Deus deu para aqueles que receberam a verdadeira fé através da Sua justiça todas as bênçãos do céu e da terra. Os crentes e servos de Deus o louvam para sempre por causa da Sua justiça.


Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? 

“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8:33-34).
Ninguém pode trazer acusação contra as pessoas a quem Deus escolheu com a Sua justiça em Jesus Cristo, pois Jesus, com a justiça de Deus, os libertou dos pecados. As pessoas que crêem na justiça de Deus através de Jesus Cristo não têm pecado em seus corações. Isso porque Deus, e não outro, tornou sem pecados aqueles que crêem na Sua justiça.
O Filho de Deus, Jesus Cristo, veio a esta terra em carne humana, foi batizado por João Batista, levou sobre Si a carga de todos os pecados do mundo, morreu na Cruz e ressuscitou da morte em três dias, e tornou-se o Senhor para aqueles que crêem.

É por isso que nós não podemos dizer que aqueles que se tornaram justos pela crença na justiça de Deus são pecadores e malfeitores. Mesmo agora, Deus reconhece aqueles que crêem em Sua justiça. Como prova disso, o Espírito Santo habita em seus corações. É por isso que ninguém pode difamar a justiça de Deus ou aqueles cujos pecados foram perdoados pela crença na Sua justiça.

A justiça de Deus apareceu através do batismo de Jesus Cristo, pelo derramamento do Seu sangue na Cruz e pela Sua morte e ressurreição. Jesus Cristo, após cumprir toda a justiça, está assentado à direita de Deus como nosso Salvador e intercessor.

Mensagem Salmo 91

Particularmente esse é o salmo que eu mais gosto.



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Pregação de Marcos Feliciano-SÍNDROME DE NICODEMOS

Uma das mais belas pregações que ja vi.



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O jovem rico


O JOVEM RICO

" E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus." (Mateus 19:16-23)

1. O jovem em questão entrou em cena na última viagem de Jesus a Jerusalém. Lucas nos informa que se tratava de uma pessoa de alta posição: "E perguntou-lhe um certo príncipe...", Lc 18.18. A palavra "príncipe" no original é "arcwn" (archon), que significa "governador", "comandante", "chefe", "líder", o que nos mostra que se tratava de alguém muito importante, dentro da sociedade judaica. Além disso, a Palavra de Deus nos fala ainda, que se tratava de alguém muito rico, uma vez que possuía "muitas propriedades".

 
2. Fato digno de nota é ele ter vindo ao encontro do Senhor. Com certeza já ouvira falar da vida e ministério de Jesus, ou quem sabe, até mesmo, presenciado alguns dos seus milagres e sinais, o que o levou a sentir uma grande atração pelo Mestre. Foi até Jesus esperançoso para fazer a pergunta mais importante que alguém poderia fazer Vamos ver algumas atitudes comprometedoras deste moço, demonstradas em sua conversa com o Senhor:
 
I. FEZ UMA PERGUNTA DE GRANDE IMPORTÂNCIA, MAS SEM ESTAR DISPOSTO A ASSUMIR UMA POSIÇÃO              

1. É possível que a grande pergunta tenha sido feita, em razão do conhecimento prévio que o jovem tinha da pessoa de Jesus. Ao ver as realizações do Senhor, chegou à conclusão de que Ele ensinava o caminho correto para a entrada no reino de Deus. Daí, a sua pergunta significativa – "Bom mestre, que farei para conseguir a vida eterna"? Tal pergunta revelou seu imenso desejo de fazer parte do reino! Sua intenção era correta, embora não soubesse aproveitá-la.
 
2. Não basta ao pecador fazer perguntas acerca da salvação, é necessário abraçá-la, crer no sacrifício realizado pelo Filho de Deus, recebendo-O no coração. Somente assim podemos alcançar a vida eterna e fazer parte da família de Deus. João disse: "11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome", Jo 1.11-12. Somente nos tornamos "filhos de Deus" com direito a vida eterna, através da fé em Cristo!
 
3. O plano de Deus para salvação envolve a fé, o crer. Vejamos alguns textos na Palavra de Deus, que nos esclarecem melhor esta verdade:
a) Mensagem inicial do Senhor, Mc 1.15, "E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho". Observe a ênfase da mensagem de Cristo – "arrependei-vos e crede". Sem arrependimento e fé não é possível tornar-se participante do Reino de Deus.

b) Paralítico de Cafarnaum, Mt 9.2, "E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados". Ao ver aqueles quatro homens trazendo o paralítico para ser curado, Jesus tocou no ponto mais importante da vida daquele homem – seus pecados. De nada adiantaria a cura, se seus pecados não fossem perdoados! O perdão de pecados só é possível através da fé e arrependimento.
 
c) Mulher Hemorrágica, Mt 9.22, "E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã". Aqui Jesus observou a grande fé daquela mulher em desespero. Ela estava correndo atrás de sua cura há muitos anos! O seu toque nas vestes do Senhor revelou também uma fé para salvação, daí a palavra de Jesus: "...a tua fé te salvou".
 
d) O leproso que voltou para agradecer a cura, Lc 17.19, "E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou". O contexto desta passagem nos mostra dez leprosos que vieram ao encontro do Senhor, rogando a cura. Obedecendo aos princípios legais daquele tempo, Jesus os enviou aos sacerdotes para exame e constatação, o que indo eles, ficaram devidamente curados. Um deles, ao voltar para agradecer, foi agraciado por Cristo com a salvação, mediante a fé – "...a tua fé te salvou".
 
4. Em todos os casos acima pudemos ver que, devido a fé demonstrada pelos personagens envolvidos, Jesus lhes garantiu "perdão de pecados" e consequentemente a salvação. Para alcançarmos a salvação não basta nos interessarmos por ela fazendo perguntas. É imprescindível que abracemos a Cristo e a Palavra de Deus pela fé, dispostos a nos arrepender de nossos pecados. Esta foi a mensagem dos apóstolos: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor", At 3.19.
 
II. REVELOU SER UM EXÍMIO RELIGIOSO, MAS NÃO UM CRISTÃO VERDADEIRO

1. Quando o jovem foi incentivado por Jesus a guardar os mandamentos, asseverou que os vinha guardando desde a sua mocidade. Sua conduta religiosa nos mostra claramente o quanto ele era preocupado com o destino de sua alma. Para tanto, procurava guardar os mandamentos instituídos pelo Senhor, através de Moisés.
 
2. Observe a lista de mandamentos citada pelo Senhor, e a afirmativa do jovem: "...Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo ...Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade...", vs. 18-20. Não podemos acreditar que sua afirmação fosse verdadeira, uma vez que ele, como qualquer ser humano, não tinha condições de guardar literalmente os mandamentos. Porém tal fato nos mostra o quanto o moço era preocupado em agradar a Deus.
 
3. Cremos que há muitas pessoas que agem da mesma maneira que agiu este moço. Na ânsia de agradarem a Deus, procuram praticar sua religião com uma disposição incrível – Dedicam-se a rituais, penitências, esmolas, etc., porém suas almas estão vazias de Deus!
O verdadeiro sentido da vida em Deus não é o fazer, mas o ser, embora como filhos de Deus devamos também praticar um cristianismo autêntico. Lembre-se: "...a fé sem obras é morta", Tg 2.26.
 
4. Vejamos alguns exemplos bíblicos:
 
a) Eunuco, "26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. 27 E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, 28 Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. 29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. 30 E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? 31 E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. 32 E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca. 33 Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. 34 E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? 35 Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. 36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? 37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus", At 8.26-37.
 
- Temos neste exemplo a vida de um homem – alto funcionário de Candace, rainha dos etíopes, que preocupado com sua vida espiritual viera a Jerusalém adorar a Deus, porém sem um verdadeiro discernimento do que de fato era servir ao Deus Vivo.
Observe como Deus desviou Filipe de sua rota normal para mostrar ao homem o verdadeiro caminho para vida! Ao crer na Palavra de Deus, o eunuco pôde ser batizado e continuar o retorno para sua casa "jubiloso", v. 39.
 
b) Cornélio, "1 E HAVIA em Cesaréia um homem por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana, 2 Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. 3 Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio. 4 O qual, fixando os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus; 5 Agora, pois, envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. 6 Este está com um certo Simão curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer", At 10.1-6.
- Cornélio, como o próprio texto nos informa, era centurião da coorte chamada italiana, comandante de um exército de cem soldados romanos. Era um homem "...piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus", v. 2. Todavia, mesmo tendo um procedimento religioso exemplar, isso não bastava para que ele desfrutasse da salvação de Deus. Houve necessidade dele obedecer a instrução do anjo e ir ao encontro de Pedro, para que este lhe trouxesse a palavra da vida. Ao crer, juntamente com seus amigos e familiares, observe o que Lucas, o escritor de Atos, disse: "...caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra", v. 44. O comportamento de Pedro, não poderia ser outro: "...Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?" (v. 47).

4. Tanto o eunuco, como Cornélio foram pessoas que se destacaram através de uma excelente conduta religiosa, porém desprovida da verdadeira vida em Deus. Houve necessidade de que o Senhor providenciasse alguém que lhes trouxessem a verdade, para que pudessem receber a vida eterna. Não basta sermos religiosos, precisamos ser cristãos! Alguém só se torna um cristão de fato, ao obedecer as verdades da Palavra de Deus!
 
III. QUERIA A VIDA ETERNA, MAS ERA APEGADO ÀS COISAS MATERIAIS


1. Quando o moço, depois de dizer a Jesus que estava guardando os mandamentos, perguntou o que ainda lhe estava faltando, Jesus lhe disse: "...Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me" (v. 21). Todavia, a Palavra de Deus nos informa que ele "...ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades", v. 22.
 
2. Com certeza, os bens materiais acabam se tornando um grande impedimento para aqueles que desejam a vida eterna. No dizer de Jesus não há como servir a Deus e ao mesmo tempo amar e servir as riquezas: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom", Mt 6.24. Observe a palavra grega que aparece no original (mammwnav – "mammonas"). Esta palavra tem a ver com "tesouros", "dinheiro", "riqueza personificada e oposta a Deus".
 
3. Vejamos como as Escrituras nos alertam em diferentes outros textos, como as riquezas e os bens materiais não nos trazem qualquer segurança, e ainda podem prejudicar nosso relacionamento com o Senhor:
 
a) As riquezas tornam a Palavra de Deus infrutífera (Parábola do Semeador) - "E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera", Mt 13.22. Veja como as riquezas podem seduzir uma vida ao ponto de "sufocar a Palavra", tornando-a "infrutífera". Quando recebemos a Palavra de Deus, precisamos dar condições para que ela possa trabalhar nossa vida, criando um ambiente onde somos abençoados e ao mesmo tempo abençoamos aqueles que estão ao nosso redor.
 
b) Não devemos depositar nossa esperança na incerteza das riquezas - "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos", 1 Tm 6.17. Muitos há que depositam toda sua confiança nos bens materiais. Fazem de sua vida uma obsessão, onde a prioridade é ajuntar riquezas que lhes possam trazer segurança e tranqüilidade. Porém, Deus nos alerta sobre o grande perigo de depositarmos nossa esperança na "incerteza das riquezas". Devemos sim, confiar em Deus que "...abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos".
 
c) As riquezas podem ser apodrecidas e os bens materiais corroídos – "As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça", Tg 5.2. A palavra de Tiago é contra alguns ricos de seu tempo que se achavam seguros, protegidos, pela quantidade de bens materiais que tinham acumulado. Ele os convoca a "chorar", "lamentar", porque havia o risco de serem atingidos por uma grande miséria! O ouro e a prata que haviam ajuntado, seriam atingidos pela corrosão, num testemunho contra suas próprias vidas, transformando a abundância em caos!
 
4. Prevendo o risco de seus discípulos confiarem nas riquezas terrenas, Jesus asseverou: "19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração", Mt 6.19-21. Não é errado possuir bens materiais, mas precisamos colocá-los no seu devido lugar!

1. Da mesma maneira que aquele moço, há muitos que se comportam como grandes religiosos. Contudo, a verdadeira vida de Deus está ausente neles! Querem uma religião que satisfaça o ego, mas optam por permanecer descompromissados com o Deus a quem servimos. O verdadeiro cristianismo envolve compromisso sério, aliança eterna. Se almejamos servir a Deus, precisamos estar dispostos a entregar até mesmo a própria vida, se necessário for, em troca dos valores do reino. É por esta razão que Jesus disse: "Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á", Mt 16.25.
 
2. Qualquer pessoa que esteja envolvida com os valores deste mundo e não estiver disposta a renunciá-los quando necessário, não será candidata ao reino de Deus. Lembre-se do que Paulo nos falou com relação à sua própria postura, em face dos bens mundanos: "E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo", Fp 3.8. Observe que Paulo deliberadamente renunciou "todas as coisas", para viver o seu amor a Cristo. Colocando numa balança os valores que podemos ajuntar neste mundo e os valores que recebemos do Senhor, podemos ser solidários com Paulo! Certamente, os valores mundanos são "escória", "esterco", "porcaria", etc..

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O ex bruxo tio chico testemunho

Se tiver um tempinho ai, assiste esse testemunho.





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Jesus é o caminho, a verdade e a vida.



Evangelho segundo S. João 14,1-12.
Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu
Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um
lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos
para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou,
vós sabeis o caminho.» Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como
podemos nós saber o caminho?» Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a
Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis
também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostranos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me
ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o
Pai'? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as
manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu
estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em
verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará
obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,


«Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida»
Cristo é ao mesmo tempo o caminho e o fim: o caminho, pela sua humanidade, o fim, pela sua
divindade. Assim, enquanto homem que é, diz: «Eu sou o Caminho» e, enquanto Deus que é, a isto acrescenta: «A Verdade e a Vida». Estas duas últimas palavras designam bem o fim
desse caminho, pois o fim desse caminho é o fim do desejo humano [...]. Cristo é o caminho
para se atingir o conhecimento da verdade, sendo Ele próprio a verdade: «Ensina-me, Senhor,
o teu caminho, e caminharei na verdade» (Sl 85,11). E Cristo é o caminho para se chegar à
vida, sendo Ele próprio a vida: «Hás-de ensinar-me o caminho da vida» (Sl 15,11) [...].
Se procuras pois um caminho a seguir, segue a Cristo, pois Ele próprio é o caminho: «Este é o
caminho a seguir» (Is 30,21). E comenta Santo Agostinho: «Caminha seguindo o homem e
chegarás a Deus». Porque mais vale coxear durante o caminho do que caminhar a passos
largos mas fora do caminho. Aquele que no caminho coxeia, mesmo se não avançar,
aproxima-se do seu fim: mas aquele que caminha fora do caminho, quanto mais
denodadamente correr, mais do seu fim se afastará.
Se procuras para onde ir, sê unido a Cristo, porque Ele é em pessoa a verdade a que
desejamos chegar: «Sim, é a verdade que a minha boca proclama» (Pr 8,7). Se procuras onde
ficar, fica junto a Cristo porque Ele é, em pessoa, a vida: «Aquele que me encontrar,
encontrará a vida» (Pr 8,35).



"Ninguém vai ao Pai sem passar por mim"
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida." Cristo parece dizer-nos: "Por onde queres passar? Eu
sou o caminho. Onde queres chegar? Eu sou a verdade. Onde queres ficar? Eu sou a vida."
Caminhemos pois em plena segurança por este acminho; e, fora do caminho, cuidado com as
armadilhas, porque, dentro do caminho, o inimigo não ousa atacar - o caminho é Cristo - mas
fora do caminho ele monta os seus ardis...
O nosso caminho é Cristo na sua humildade; o Cristo verdade e vida é Cristo na sua grandeza,
na sua divindade. Se seguires o caminho da humildade, chegarás ao Altíssimo; se, na tua
fraqueza, não desprezares a humildade, permanecerás cheio de força no Altíssimo. Porque é
que Cristo tomou o caminho da humildade? Foi por causa da tua fraqueza que estava ali como
obstáculo intransponível; foi para te libertar dela que tão grande médico veio a ti. Não podias
ir até ele; ele veio até ti. Veio ensinar-te a humildade, esse caminho de regresso, porque era o
orgulho que nos impedia de retornar à vida que ele mesmo nos tinha feito perder...      
Então, Jesus, tornando-se nosso caminho, grita-nos: "Entrai pela porta estreita!" (Mt 7,13). O
homem esforça-se por entrar mas o inchaço do orgulho impede-nos de tal. Aceitemos o
remédio da humildade, bebamos esse medicamento amargo mas salutar... O homem inchado
de orgulho pergunta: "Como poderei entrar?" Cristo responde: "Eu sou o caminho, entra por
mim. Eu sou a porta (Jo 10,7), porquê procurar noutro sítio?" Para que não te percas, ele fezse tudo por ti e diz-te: "Sê humilde, sê manso" (Mt 11,29).




Quao grande és o amor de Deus


Evangelho: Jo 3,14-21
Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna. Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus. Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.
Fruto: Valorizar o imenso amor de Deus Pai, que nos presenteia seu Filho.
Pontos para a reflexão: 
É comum que quando vamos a um aniversário, ou quando visitamos algum amigo que não víamos há muito tempo, mostremos a ele nosso apreço dando a ele um presente. Este gesto exterioriza o apreço que sentimos por essa pessoa, mesmo quando o presente é simples. Quem recebe um presente recebe, em primeiro lugar, um gesto de amor.
1. Deus Pai me presenteia seu Filho
Este profundo significado, que está envolto com qualquer presente que recebemos, é uma das mensagens que o Evangelho nos traz que acabamos de ler: Deus Pai, o melhor dos pais, deu um presente à humanidade. Não é indiferente às suas criaturas, mas nos mima com carinho, com o mesmo carinho que uma mãe tem por seu bebê de poucos meses. Deus faz tudo em abundância, e também seus presentes sempre são em abundância. Deus amou tanto o mundo que entregou seu Filho. Deus não nos dá um presentinho sem importância, simbólico, para sair ao encontro; não. Deus nos dá o maior presente que tem ao seu alcance: seu próprio filho. Sabia que isto exigiria um sacrifício para Jesus Cristo, verdadeiro Deus que se rebaixa para fazer-se homem, mas ama tanto suas criaturas que se entrega todo, TODO.
2. Deus quer que todo homem se salve
O presente do Pai tem uma finalidade muito clara, um objetivo que deseja cumprir: conseguir que todos os homens cheguem à vida eterna, ao céu. Deus não nos mandou seu filho ao mundo para condená-lo, mas sim para que o mundo se salve por Ele. A mentalidade judia tinha a lei do Talião muito arraigada: Olho por olho e dente por dente: se você me dá eu te premio e se você me ofende te castigo. Por isso Jesus Cristo insiste a Nicodemos que o coração de Deus Pai não funciona assim. Deus quer o bem de todas as suas criaturas, nos entregou seu próprio Filho e está sempre disposto a nos perdoar e acolher. Se nos entregou tanto, se entregou-se tanto, como vai nos abandonar? Ele deseja nos perdoar.
3. Deixar-me iluminar por Cristo
Por que se Deus ama tanto os homens, muitos fariseus responderam com a crucificação do seu Filho Jesus Cristo? Que contradição! Neste evangelho vislumbramos uma resposta: Deus é luz, ilumina todo o homem, e às vezes esta luz nos incomoda. A luz veio ao mundo, mas muitos não a receberam, preferiram continuar nas trevas iluminados pela tênue luz do amor egoísta. Cristo incomoda, exige, não deixa indiferente que o experimentou, ainda que encha o coração de gozo e satisfação.